Rio Azul

Produção de hortaliças de família de Rio Azul chega à merenda escolar

Vilson e Patrícia Knaut tem grande parte das culturas em transição para certificação orgânica e desejam totalizar a propriedade neste processo

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A Agricultura Familiar tem sido peça importante no Paraná, sobretudo na destinação de alimentos da merenda escolar, seja a nível municipal ou estadual.

A Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. Isso ocorre diretamente ou através de organizações dos produtores, como associações e cooperativas.

Em Rio Azul, o agricultor Vilson Luis Knaut (43 anos), da comunidade de Pinhalzinho, é um dos beneficiados com a venda de produtos para a merenda. Na propriedade onde mora com a família ele cultiva hortaliças.

“Trabalho na agricultura com minha esposa Patrícia Ap. Mongoni Knaut. Temos dois filhos, Ana Paula e João Paulo. Trabalhamos com hortaliças em uma área de quatro alqueires, sendo 2,5 de culturas diversas como alfaces, tubérculos, hortaliças, tomate, batata, milho, feijão e plantas frutíferas de várias espécies em transição no processo de certificação orgânica”, contou à reportagem do Boletim AgroRegional.

As verduras, vegetais e frutas cultivadas pela família são vendidas para a Cooperativa Agroindustrial dos Agricultores Familiares de Rio Azul (Coafra), responsável pelo repasse à merenda escolar do município e de escolas estaduais. De acordo com Vilson, ele também atua na cooperativa como vice-presidente. Organizados em associações ou cooperativas, os agricultores têm acesso facilitado a mercados.

“Atualmente estamos comercializando pimentão, tomate cereja e saladete, batata inglesa, alfaces, brócolis repolho, agrião milho em espiga e temperos “, explicou. Além de vender junto à cooperativa, o casal de agricultores fornece a produção a frutarias, mercados e hotéis.

Quase todo o cultivo é trabalhado de forma orgânica, ou seja, sem uso de produtos químicos no processo. Vilson se orgulha em dizer que atualmente seu trabalho se dá quase que totalmente com produtos biológicos. “Nos planos para o futuro temos como objetivo a certificação total da propriedade e todas as culturas orgânicas”, destacou.

A propriedade de Vilson está sendo acompanhada pelo programa Paraná Mais Orgânico, uma iniciativa da Unicentro e Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-PARANÁ), com o apoio da Coafra.

Explorar mais o setor da fruticultura também está em pauta na propriedade da família Knaut. “Vamos replantar ano a ano mais frutíferas, já que há falta de produtos de qualidade no mercado”.

*Redação/Daiara Souza