Paraná

Clima foi desfavorável para a agricultura paranaense em setembro

Foto: Ilustrativa

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Com base nos boletins semanais elaborados pelos técnicos do Departamento de Economia Rural do Paraná (DERAL), em geral, o cenário agrícola do Paraná em setembro foi desfavorável, devido a condições climáticas adversas, como secas e altas temperaturas.

MILHO 1ª SAFRA: Até o final de setembro, 74% do milho da 1ª safra já haviam sido implantados. Apesar das condições climáticas adversas, 94% das lavouras foram classificadas como boas, enquanto 4% foram consideradas médias.

SOJA: Durante setembro, foram semeadas 22% da área prevista para a soja no Paraná, apresentando boas condições de desenvolvimento.

FEIJÃO 1ª SAFRA: Na cultura do feijão, 55% da área foram implantadas até o final de setembro, com bom desenvolvimento das lavouras.

CANA-DE-AÇÚCAR: A colheita da cultura apresentou uma boa evolução, com produtividades próximas ao esperado apesar da seca. Paralelamente ocorreu o plantio das novas lavouras.

MANDIOCA: As produtividades da mandioca não foram afetadas pelo déficit hídrico, com as lavouras apresentando, até o momento, produtividades superiores ao esperado. As chuvas de setembro, apesar do baixo quantitativo, facilitaram o arranquio das raízes.

TRIGO

A colheita do trigo atingiu 62% da área cultivada no Estado, mas a produtividade e a qualidade ficaram abaixo do esperado. Ao final do mês, apenas 40% das lavouras foram classificadas como boas, 39% como médias e 21% como ruins.

As principais causas desse desempenho insatisfatório foram as condições climáticas adversas, como seca intensa, altas temperaturas durante a fase vegetativa e geadas fortes e frequentes em agosto durante a formação inicial dos grãos, especialmente nas regiões Sul, Oeste e Sudoeste do Estado.

DEMAIS CEREAIS DE INVERNO

A aveia também foi colhida, apresentando produtividades reduzidas devido às condições climáticas adversas. Nas regiões Norte e Noroeste do Paraná, a seca persistente foi a principal causa, enquanto no Sul e Sudoeste, as geadas causaram prejuízos significativos.

Outros cereais, como cevada, canola, centeio e triticale, também foram impactados pelas geadas de agosto.

*IDR-PARANÁ com edição

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