Paraná
Seminário estadual de meliponicultura reúne mais de 500 pessoas em Prudentópolis
O 19º Seminário Paranaense de Meliponicultura promovido em Prudentópolis, no Centro-Sul do Estado, reuniu mais de 500 participantes, entre especialistas, pesquisadores e produtores da cadeia do mel. O encontro trouxe uma série de palestras e oficinas com o objetivo de ampliar os conhecimentos dentro da área da meliponicultura, cultura das abelhas nativas sem ferrão.
O evento foi na Câmara Técnica da área, formada pelas associações de produtores, universidades e entidades públicas, entre elas o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater (IDR-Paraná).
“Os temas abordados nas oficinas e palestras foram ótimos, cumprindo os objetivos de transmitir conhecimentos sobre a promoção e geração de renda, a sustentabilidade no campo e o equilíbrio ambiental. O feedback do pessoal foi muito bom. As demandas foram muito bem atendidas”, disse o extensionista do IDR-Paraná, Marlon Tiago Hladczuk.
O último seminário de meliponicultura que havia sido realizado em Prudentópolis foi em 2018. A cidade é a que mais possui propriedades rurais cadastradas com essa cultura na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
A meliponicultura tem uma demanda crescente no mercado. Segundo o IDR-Paraná, os preços vêm melhorando, tanto do mel, como da cera das abelhas sem ferrão. O pólen, conhecido como samburá, vem sendo muito buscado. “Isso gera renda ao produtor”, aponta Hladczuk.
O Governo do Estado também vem dando apoio para o setor da apicultura. O IDR-Paraná vem capacitando vinte e cinco técnicos para trabalho dedicado à atividade de apicultura, incluindo a meliponicultura. O objetivo é levar conhecimento ao produtor para criação de uma renda de conexão com outras culturas dentro da propriedade rural. Por exemplo, criar uma ligação com a produção de grãos e de frutas.
*AEN-PR com edição

