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Paraná prorroga por mais 180 dias emergência zoossanitária contra a gripe aviária

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Para continuar com as ações de prevenção e controle da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), o Governo do Paraná decretou na segunda-feira (22) a prorrogação do estado de emergência zoossanitária no Estado por mais 180 dias. A ação agrega-se aos 180 dias prorrogados nacionalmente pelo Mapa, em maio.

“Essa medida é de extrema importância, pois a prorrogação do estado de emergência zoossanitária permite agir de maneira ágil e mais eficaz em caso de detecção da gripe aviária”, afirma o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

Outro que concorda com as escolhas do Estado do Paraná é o chefe do Departamento de Saúde Animal (DESA) da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. “A emergência sanitária permite ao governo mobilizar recursos financeiros e logísticos de forma mais eficiente para combater a doença. Isso inclui a articulação entre diferentes níveis de governo e organizações não governamentais para implementar medidas de controle e erradicação “, afirmou ele.

Dias ainda aponta que o decreto ajuda a manter a confiança dos mercados internacionais na segurança dos produtos avícolas brasileiros. “Manter o status de país livre de gripe aviária é importante para as exportações e para a reputação internacional do Brasil em termos de segurança sanitária”, ressaltou.

No ano passado foi detectada pela primeira vez em território brasileiro, em aves silvestres. O Brasil não perdeu a condição de país livre para o comércio, mas aumentou a preocupação. “A influenza aviária é altamente contagiosa entre aves. A presença de influenza aviária pode levar à perda de mercados internacionais e à destruição de aves infectadas, resultando em grandes prejuízos econômicos”, explica Dias.

Em 2024, para investigar a presença do vírus, a Adapar promoveu um ciclo de ações de vigilância ativa em aves. Foram colhidas, neste ciclo, 7.229 amostras de soros e suabes de traqueia e cloaca de aves em 448 propriedades. Quando separadas em componentes, foram 5.745 amostras em 350 propriedades comerciais e 1.484 amostras em 98 propriedades de subsistência.

Essas ações fortaleceram a prevenção de doenças em aves no Estado, ao acionar a disseminação de informações e práticas relacionadas à prevenção de doenças, encorajar a participação ativa da comunidade na promoção da saúde e na implementação de práticas sanitárias.

Segundo a Coordenadora Estadual de Sanidade Avícola da Adapar, Pauline Sperka de Souza, os ciclos de vigilância ativa são uma importante ferramenta para comprovar a ausência das doenças na avicultura industrial e de subsistência.

AEN-PR com edição

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