Em setembro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2024 deve totalizar 295,1 milhões de toneladas, 6,4% menor que a obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas), com redução de 20,2 milhões de toneladas; e 0,4% abaixo da informada em agosto, com decréscimo de 1,2 milhão de toneladas.
Estimativa de Setembro para 2024 | 295,1 milhões de toneladas |
Variação Setembro 2024/Agosto 2024 | (-0,4%) 1,2 milhão de toneladas |
Variação safra 2024/safra 2023 | (-6,4%) 20,2 milhões de toneladas |
A área a ser colhida é de 78,7 milhões de hectares, crescimento de 1,1% frente à área colhida em 2023, com aumento de 817,3 mil hectares, e acréscimo de 0,1% (101,3 mil hectares) em relação a agosto.
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 92,1% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida.
A estimativa de setembro para a soja foi de 144,5 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 116,7 milhões de toneladas (23,0 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 93,7 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas; a do trigo em 8,4 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,8 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 3,9 milhões de toneladas.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para a Região Norte (12,5%), sendo que para as demais a variação foi negativa: no Sul (-0,7%), no Centro-Oeste (-9,9%), no Sudeste (-15,8%) e no Nordeste (-3,8%).
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,1%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (12,0%), Goiás (10,6%), Mato Grosso do Sul (7,2%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 79,3% do total. Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,2%), Sul (26,9%), Nordeste (8,8%), Sudeste (8,7%) e Norte (6,4%).
*IBGE