Leite: Importações recuam, enquanto exportações mais que dobram

As importações brasileiras de derivados lácteos continuaram em queda em fevereiro, ao passo que as vendas externas mais que dobraram. Esse cenário resultou em redução no déficit da balança comercial em fevereiro.

De acordo com dados da Secex, foram adquiridos 185 milhões de litros em equivalente leite no segundo mês do ano, volume 13% abaixo do registrado em janeiro, mas ainda 18,9% da quantidade adquirida em fevereiro/23.

As compras de leites em pó em fevereiro (que representaram 75,9% do total de produtos lácteos importados no mês) caíram 19,9% frente a janeiro/24, totalizando 140,7 milhões de litros em equivalente leite. O volume desse produto importado do Uruguai caiu expressivos 36,8%. Já as importações de queijos, que participaram com 20,79% do total adquirido, avançaram 20,79% de janeiro para fevereiro, somando 43,7
milhões de litros em equivalente leite no último mês.

Já as exportações brasileiras cresceram signicativos 106,7% de janeiro para fevereiro, somando 17 milhões de litros em equivalente leite, ainda conforme dados da Secex. O volume de leite em pó exportado cresceu 10 vezes, atingindo 11,9 milhões de litros em equivalente leite. Assim como em janeiro, em fevereiro,
Cuba foi praticamente o único destino do leite em pó na-
cional, recebendo 99,5% do volume escoado pelo Brasil.

Por outro lado, as vendas de leite condensado (que representaram 9% das exportações) diminuíram em 90,3% frente a janeiro, totalizando 1,6 milhões de litros em equivalente leite. Os queijos (que representaram 15,4% das vendas totais) também tiveram queda no volume embarcado, recuando 1,9% quando comparado ao mês anterior.

BALANÇA COMERCIAL

Em fevereiro, a balança comercial dos lácteos fechou com déficit de US$ 62,7 milhões, com leve melhora no segundo mês do ano. Em volume, o déficit foi de aproximadamente 168,2 milhões de litros em equivalente leite, redução de 17,8% frente ao verificado em janeiro.

*Boletim do Leite/Cepea

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