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1º prognóstico para a safra de 2025 prevê crescimento de 5,8% frente a 2024 conforme IBGE

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De acordo com o primeiro prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (14) pelo IBGE, a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve somar 311,0 milhões de toneladas em 2025. Essa produção representa um aumento de 5,8% em relação à safra de 2024, ou 17,2 milhões de toneladas a mais.

A alta na safra de 2025 deve-se, principalmente, ao crescimento da estimativa para a produção de soja (10,9% ou 15 725 592 t), milho 1ª safra (9,1% ou 2 081 661 t), arroz (6,0% ou 633 328 t) e feijão 1ª safra (18,1% ou 164 084 t). No sentido oposto, o algodão herbáceo em caroço e o milho 2ª safra devem ter quedas de 0,7% ou -36 928 toneladas, e de 1,8% ou -1 703 556 toneladas, respectivamente.

A primeira estimativa indica que a produção de soja deve ter aumento de 10,9% em 2025, quando comparado com 2024, totalizando 160,2 milhões de toneladas, o que caracterizaria um novo recorde na produção nacional da leguminosa, superando a produção registrada no ano de 2023.  A estimativa para a produção de milho em 2025 é de 115,9 milhões de toneladas, aumento de 0,3% em relação à safra colhida em 2024. Para o milho 1ª safra, a estimativa é de uma produção de 24,9 milhões de toneladas, um crescimento de 9,1% em relação à safra de 2024, com declínio de 2,1% na área a ser colhida e crescimento de 11,4% no rendimento médio das lavouras. Já para o milho 2ª safra é estimada uma produção de 91,0 milhões de toneladas, redução de 1,8% na comparação com 2024.

A produção de feijão para 2025, considerando-se as três safras, dever ser de 3,3 milhões de toneladas, aumento de 5,3% em relação à safra colhida em 2024. A 1ª safra deve produzir 1,1 milhão de toneladas, a 2ª safra, 1,4 milhão de toneladas, e a 3ª safra, 782,0 mil toneladas. A produção do arroz em casca deve alcançar 11,2 milhões de toneladas, crescimento de 6,0%, com aumento de 4,4% na área ser colhida, e crescimento de 1,5% no rendimento médio. Dessa forma, tanto a produção de feijão como a de arroz devem atender ao consumo interno brasileiro, provavelmente não havendo a necessidade da importação desses produtos.

A produção de 2025 deve crescer no Paraná (13,6%), no Rio Grande do Sul (12,4%), no Mato Grosso do Sul (24,1%), em Minas Gerais (5,0%), em Goiás (2,0%), na Bahia (3,8%), em São Paulo (16,3%), no Tocantins (0,3%), em Santa Catarina (3,7%), no Piauí (2,3%), em Rondônia (10,6%) e em Sergipe (0,3%). Por outro lado, são esperados declínios na produção no Mato Grosso (-0,6%), no Maranhão (-0,1%) e no Pará (-13,3%).

*IBGE