

Paraná
Aquecimento do setor de floricultura impulsiona produção paranaense de rosas
O setor de floricultura tem demonstrado um aquecimento nas atividades, principalmente com a chegada do Dia das Mães, data que representa 16% da comercialização anual e tem a projeção de apresentar um aumento de 8% a 10% nas vendas em comparação com o ano passado. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), esse cenário também indica um fomento do mercado da floricultura no Paraná.
Em 2023 o setor gerou R$249,6 milhões de Valor Bruto da Produção Agropecuária/VBP, com destaque para os gramados e as plantas perenes ornamentais, que somam 72,1% do VBP. Entre um ano e outro, a floricultura obteve uma evolução de 15,2% frente aos R$216,7 milhões de 2022.
As orquídeas, crisântemos e roseiras são considerados o esteio da produção, com uma participação de 16,1% no montante da atividade como um todo, sendo o restante distribuído nas outras 35 espécies exploradas.
As rosas representam 1,8% da floricultura geral e 8,6% das flores em si. Marialva, na região de Maringá, responde por 66,2% de toda a produção paranaense e mais uma vez se sobressaiu ao cortar 100,0 mil dúzias com receita bruta de R$1,7 milhão, o que corresponde a 37,6% do total. Já na região de Campo Mourão, Araruna representou 30,1% do total com 80,0 mil dúzias cultivadas.
A produção estadual de rosas para corte tem variado nos últimos dez anos, enquanto em 2017 foram colhidas 950,1 mil dúzias de rosas, em 2021 – auge da pandemia – foram extraídas somente 168,5 mil dúzias. Contudo , o VBP tem demonstrado estabilidade, com uma ligeira baixa de 0,5%.