São Mateus do Sul
Produtora de São Mateus do Sul conquista independência financeira através de leiteria
Investimentos em novos conhecimentos tem trazido cada vez melhores resultados para o negócio da produtora Mariana de Lima Nadolny
Há cerca de quatro anos a são-mateuense Mariana de Lima Nadolny (30 anos) viu na produção e comercialização de leite a saída para algo que almejava, a independência financeira.
Morando há oito anos no interior de São Mateus do Sul, a produtora conta que apesar de pouco tempo no ramo, evoluiu muito desde o início dos trabalhos. Conforme ela, o começo contou com a ajuda do marido que adquiriu os animais e as ferramentas, como ordenhadeiras. “Meu marido comprou todo equipamento de ordenhas e comprou cinco vacas de leite, eu trabalhava sozinha, confesso que não foi fácil, mas eu sempre tive esperança e muita vontade de trabalhar”, afirma.
Aos poucos a produção foi crescendo e Mariana aprendendo o manejo através de vídeos e na prática no dia a dia. “Com meu próprio dinheiro do leite, fui comprando mais vacas, e foi melhorando. Meu marido começou a se interessar, investiu em mais vacas e agora nós trabalhamos juntos”, comemora Mariana.
O marido que trabalhava na lavoura, agora, planta apenas o alimento dos animais. Além disso, o casal continua buscando conhecimento na área através de cursos. Hoje a leitaria conta com um funcionário. O número de animais também cresceu. Atualmente, a propriedade tem 60, entre vacas de leite, novilhas e bezerras.
A produção mensal da leiteria varia, já que sempre há alguma vaca passando pelo processo de secagem, no entanto, Mariana aponta que no momento está sendo de 420 a 430 litros por dia com 31 vacas.
Estrutura
Uma boa produção e consequentemente a lucratividade, depende de uma estrutura organizada e que permita conforto aos animais. Para melhorar a qualidade do trabalho e do leite e pensando nas vacas, Mariana e o marido estão finalizando a instalação de um barracão compost barn.
Trata-se de um grande espaço coberto para descanso das vacas, revestido com serragem, sobras de corte de madeira e esterco compostado.
Além desse investimento material, a propriedade tem ajuda na parte de assistência técnica, tanto da indústria que recebe o leite, quanto de um veterinário que acompanha os animais mensalmente.
* Redação/Daiara Souza