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Pioneiro na CooperAliança, cooperado foi um dos primeiros a criar Angus

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Um dos cooperados pioneiros da CooperAliança, o pecuarista Deni Lineu Schwartz, foi um dos primeiros produtores a criar Angus na região de Nova Prata do Iguaçu (PR), município onde está localizada a propriedade de Schwartz, que já existe há mais de 50 anos.

No começo o local foi adquirido para fins de lazer em 1972. Mas hoje, aposentado da vida pública, onde ocupou cargos de ministro de estado, secretário estadual, prefeito e deputado estadual e federal – o Sr. Deni mora na fazenda onde cria o gado entregue à CooperAliança.

Inicialmente, Sr. Deni teve resistência à ideia de criar o Angus, mas hoje é um dos admiradores da raça. “Eu tinha uma certa preocupação em colocar gado escuro aqui, é um lugar muito quente. Então, fiquei no Nelore, com todo bom principiante, depois passei por gado mestiço, entre outras raças. Até que a minha filha, que era veterinária, resolveu inseminar as vacas com Angus”, lembra.

Infelizmente, Indira Vivace Schwartz, filha do Sr. Deni, faleceu em um acidente de carro e não conseguiu ver o resultado de seu trabalho. Foi neste período que o produtor passou a participar da CooperAliança. “Ainda não era cooperativa. E, de repente, começaram a falar em Angus e fomos um dos primeiros a ter Angus, naquele tempo somente uns dois ou três cooperados que tinham. Com isso viramos, com muita satisfação, criadores de Angus. Agora sou eu o apaixonado”, comenta, ressaltando que sente orgulho de ter sido um dos pioneiros fundadores da Cooperativa. “Sou um dos menores, mas fanáticos”, afirma.

PRODUÇÃO

Na fazenda quem cuida mais de perto de todos os processos de produção é o filho do Sr. Deni. Com registros de todos os animais que já nasceram na propriedade desde a formação da fazenda, eles têm o controle de rastreabilidade, um dos pontos fundamentais da qualidade da carne da CooperAliança.

“A propriedade tem um diferencial de uma fazenda de ciclo completo, desde a produção dos bezerros até a terminação, onde até um período é engordado a pasto e depois em confinamento. Na produção de bezerros, fazemos uma desmama humanizada, deixando a mãe e o bezerro só separados por uma cerca. Então, isso reduz bastante o estresse do animal, ele não vai perder peso, como de costume. Isso favorece bastante o bem-estar animal e favorece o bolso também”, explica. Dois terços dos bezerros produzidos ficam na propriedade e um terço é comercializado à produtores parceiros.

Após essa fase inicial e o desmame, o animal passa para uma segunda etapa, que é no pasto. Ele vai para um semi-confinamento, onde recebe uma parte do alimento fornecido e outra parte é o pasto. “No nosso sistema hoje, priorizamos manter o máximo possível nessa etapa, até porque é uma etapa que a arroba produzida é mais barata. Então, após essa etapa, que pode variar de dois até quatro, cinco meses, ele vai para o confinamento”, destaca.

Dentro do confinamento são fornecidas duas dietas, realizadas com base nos cálculos fornecidos pelo corpo técnico na CooperAliança. A fazenda entrega, em média, de 40 a 60 animais por mês. Cerca de 500 a 560 animais por ano, aproximadamente.

Para a família Schwartz, há muitos pontos positivos no sistema cooperativista e em ser cooperado da CooperAliança. “Você tem todo um suporte técnico, com tecnologias de ponta, com os melhores manejos, o que tem de mais moderno no mercado em termos de suplementação e manejo sanitário. Para a questão mercadológica, você também é dono da cooperativa, então você vai buscar o melhor para os dois lados e não só para um lado. Não é só o que o mercado está ditando, você vai chegar em um ponto de equilíbrio entre os interesses da cooperativa e os interesses do produtor. E como o produtor também é dono, esse equilíbrio vem de uma forma mais natural”, finaliza.

*Acessória AgroRegional.

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