Guarapuava

Guarapuava e municípios da região registram queda no VBP

Foto: AEN-PR

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Divulgado no final de junho, o relatório preliminar do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023 mostra um recuo em nove dos 10 municípios que compõem o Núcleo Regional de Guarapuava. Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a nível estadual, a soma foi de R$ 197,8 bilhões em 2023, um crescimento nominal de 3% em relação ao VBP de 2022, e se considerada a inflação do período, de 11%.

Guarapuava, município com maior VBP da região e um dos maiores do Paraná, teve uma soma de R$2.477.491.080,79. Em 2022 o valor da produção agropecuária havia ficado em R$2.664.212.533,09. A segunda posição na região segue sendo de Prudentópolis, único com crescimento de um ano para outro. O município saiu de R$1.285.375.299,00 em 2022 para R$1.325.216.763,93. 

Pinhão e Candói, que ocupam a terceira e a quarta posição, também registraram queda, com o VBP de R$1.054.919.987,18 e R$992.425.254,77, respectivamente. Uma das novidades é a ascensão de Turvo à quinta posição, apesar da queda no VBP. No ano passado a soma foi de R$454.261.521,35. Já Goioxim, além das perdas no valor da produção, também teve uma queda no ranking, ficando na sexta posição com R$449.604.157,10.

Cantagalo, que em 2022 ocupava o oitavo lugar, subiu para sétimo com R$386.064.862,77. Na sequência aparecem Reserva do Iguaçu, com R$367.740.958,45, Campina do Simão com R$309.799.016,74 e Foz do Jordão com R$211.568.369,80. 

De acordo com a economista da Seab, Larissa Nahirny Alves, o resultado de algumas culturas agrícolas impactou significativamente a redução do VBP nos municípios da região. “No caso das culturas de verão, especialmente soja e milho, mesmo com o aumento da produção, os preços menores em comparação com 2022 promoveram um recuo no VBP. Houve ainda perdas de produção nas culturas de inverno, como trigo e cevada, além do feijão 2ª safra. Como são culturas de grande importância na região, o resultado negativo impactou diretamente no faturamento bruto dos municípios”, afirmou.

 

*Redação/Daiara Souza

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