Paraná

Governo prorroga emergência fitossanitária de combate ao greening

Foto: AEN-PR

Published

on

O Governo do Estado prorrogou por mais 180 dias o status de emergência fitossanitária para combate ao greening, uma das principais pragas que afetam os citros no mundo. O objetivo é continuar tendo maior mobilidade e possibilidade de agir com mais rapidez e efetividade no controle da doença. O Decreto 8.365/2024 foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira (17).

Desde que as ações mais efetivas no domínio do greening ou HLB (Huanglongbing) e de seu principal vetor, o inseto psilídeo Diaphorina citri, se iniciaram, há cerca de dois anos, quase 280 mil plantas cítricas e ornamentais, como a murta, foram erradicadas nas regiões Noroeste e Norte do Estado. A erradicação de plantas doentes, o plantio de mudas sadias provenientes de viveiros registrados e o controle eficiente do inseto vetor com produtos biológicos e químicos são algumas das boas práticas recomendadas diante dessa doença.

As ações são realizadas pelo Governo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), juntamente com produtores de citros, setor industrial, empresas de pesquisa agropecuária, cooperativas e prefeituras das regiões produtoras.

Recentemente, em nova etapa da força-tarefa contra o greening, mais de 200 plantas infectadas foram erradicadas no Noroeste. Realizada no início de novembro, a operação contou com 30 servidores da Adapar e abrangeu os municípios de Altônia, Cruzeiro do Oeste, Maria Helena, Iporã, São Jorge do Patrocínio, Perobal, Cafezal do Sul e Umuarama.

Neste ano foram promovidos também encontros de Câmaras Técnicas na região Noroeste, permitindo o diálogo entre especialistas e produtores para discutir medidas de manejo e controle. Além disso, o tema foi destaque em feiras agropecuárias e eventos técnicos promovidos no Estado, principalmente nas regiões Norte e Noroeste. O monitoramento intensivo de pomares e ações preventivas também integraram os esforços da defesa agropecuária para preservar a sanidade e a competitividade da citricultura paranaense.

*AEN-PR