A colheita da primeira safra de feijão no Brasil continua avançando, mas o mercado enfrenta desafios nas negociações diante da menor qualidade dos grãos, segundo apontam levantamentos do Cepea.
No geral, há maior oferta de lotes com defeitos e manchas e restrição de lotes de melhor qualidade, devido às chuvas ocorridas em importantes regiões produtoras. Os preços, por sua vez, seguem pressionados, com ligeiras oscilações a cada dia, conforme o Centro de Pesquisas.
MANDIOCA
As cotações da mandioca seguem em queda, conforme apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem da oferta crescente, com produtores buscando se capitalizar, e da demanda arrefecida, visto que parte da indústria de fécula ainda não retomou totalmente as atividades de esmagamento.
Além disso, as expectativas baixistas, tanto do lado vendedor quanto comprador, também têm influenciado nas decisões pela comercialização. Na última semana, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 639,65 (R$ 1,1124 por grama de amido), recuo de 2,2% em relação ao período anterior.
Em quatro semanas, a desvalorização acumulada é de 8,5%. Já no comparativo com um ano atrás, a média atual fica 13% acima, em termos reais (utilizando o IGP-DI como deflator).
*Cepea