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Eleitor Rural: A importância de avaliar as propostas para o agro

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O agronegócio é a espinha dorsal da economia brasileira, responsável por uma parte significativa do PIB e das exportações do país. Porém, enquanto as discussões sobre políticas para o agro geralmente se concentram em esferas estaduais e federais, o papel das prefeituras é muitas vezes deixado em segundo plano. No entanto, as administrações municipais desempenham um papel fundamental, influenciando diretamente a vida dos pequenos produtores, por exemplo.

Por isso, é importante que o eleitor, principalmente o eleitor rural, procure conhecer as propostas de governo dos candidatos e analisar quais demandas rurais os proponentes a gestores estão levando em conta para uma futura gestão. 

Uma das responsabilidades mais importantes das prefeituras no apoio ao agronegócio é a manutenção da infraestrutura rural. As estradas rurais são uma cobrança constante de quem mora no interior. Elas são a principal rota de escoamento para a produção agrícola e a falta de manutenção adequada pode resultar em grandes prejuízos para os produtores.

Os agricultores e pecuaristas também devem observar se o candidato tem um olhar voltado a questões como saneamento básico, assistência técnica e extensão rural. Esses são serviços essenciais que as prefeituras podem oferecer ou apoiar. O incentivo ao cooperativismo e ao associativismo também pode ser um diferencial e deve ser cobrado dos candidatos. As prefeituras podem fomentar a agricultura e a pecuária através de parcerias entre público e privado e instituições de pesquisa, além de promover treinamentos e capacitações e feiras do produtor.

Esses são pontos que devem ser abordados com todos os candidatos. Ao escolher seu candidato nas eleições municipais, o eleitor deve avaliar atentamente como cada um planeja lidar com essas questões que fazem a diferença na vida de quem mora e trabalha na área rural. É fundamental considerar se as propostas dos candidatos refletem um compromisso real com o desenvolvimento rural.

REGRAS

A campanha eleitoral começou no dia 16 de agosto e a partir de agora, os candidatos têm uma série de normas que devem seguir. Por exemplo, as candidaturas podem fazer propaganda eleitoral nas ruas e na internet, impulsionar conteúdos político-eleitorais com ferramentas oferecidas pelas plataformas e usar da inteligência artificial para criar imagens e sons, desde que o material esteja devidamente rotulado, com a indicação de que é um conteúdo fabricado ou manipulado e do tipo de tecnologia utilizada.

Também podem utilizar alto-falantes ou amplificadores de som até 5 de outubro, das 8h às 22h, desde que estejam a mais de 200 metros das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo, dos tribunais judiciais, dos hospitais e das casas de saúde e das escolas, das bibliotecas públicas, das igrejas e dos teatros, quando em funcionamento. Também podem realizar comícios, distribuir material gráfico e realizar caminhada, carreata ou passeata.

Mas, não podem realizar qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na televisão e no rádio, veicular propaganda eleitoral em outdoors, inclusive eletrônicos, difundir mentiras sobre opositores ou sobre o processo eleitoral brasileiro, realizar showmício e colocar propaganda eleitoral de qualquer natureza nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas. Outras regras do que é e não é permitido podem ser consultadas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – https://www.tse.jus.br/.

DENÚNCIA

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem duas ferramentas para receber relatos de desinformação eleitoral e uso indevido de inteligência artificial nas Eleições 2024. Eleitoras e eleitores podem ligar gratuitamente para o SOS Voto, no número 1491 ou registrar a denúncia pela internet, por meio do Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade).

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