Paraná

Confira o Boletim Agrometeorológico sobre a seca de agosto e o cenário agrícola do Paraná

Foto: AEN - PR

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Conforme dados do Boletim Agrometeorológico elaborado pelo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), técnicos do Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com apoio do Simepar, agosto foi um mês muito seco no Paraná. Dessa forma, o cenário agrícola do Paraná foi desfavorável devido a condições climáticas adversas, como secas e geadas. O clima seco favoreceu o aumento da incidência de focos de incêndio na zona rural do Estado.

Segundo o boletim, as precipitação em todo o Estado foram significativamente inferiores à média histórica. O Sudoeste e o Sul registraram os menores acumulados de chuva, com déficits de 86,4 mm e 69,3 mm, respectivamente. O Litoral, embora tenha sido a região menos afetada pela seca, também apresentou um déficit de 37,7 mm. As demais regiões apresentaram condições intermediárias em relação à quantidade de chuva. A média estadual de precipitação foi de 37,6 mm, enquanto a média histórica é de 88,6 mm.

Com base nos boletins semanais elaborados pelos técnicos do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), é analisada a influência das condições climáticas de agosto sobre as principais culturas agrícolas do Estado. Com isso, colheita da segunda sagra de milho foi praticamente concluída em agosto, beneficiada pelo tempo seco. No entanto, devido a estiagem, grande parte das lavouras apresentaram produtividades abaixo da estimativa inicial. Apesar disso, os resultados foram surpreendentes, considerando as condições climáticas adversas enfrentadas ao longo do ciclo da cultura.

Além disso, alguns produtores decidiram semear a soja no final do mês, logo após as chuvas, mas a maioria está aguardando melhores condições para intensificar os trabalhos. Já a colheita de trigo foi iniciada, mas a produtividade ficou abaixo do esperado. No final do mês, as condições das lavouras no Paraná eram desfavoráveis: apenas 36% foram classificadas como boas, 36% como médias e 28% como ruins. A principal causa desse desempenho insatisfatório foram as condições climáticas adversas, incluindo seca intensa, temperaturas elevadas durante a fase vegetativa e geadas fortes e frequentes em agosto.

*Redação/AEN – PR