Paraná
Como o clima impactou as lavouras em outubro no Paraná
O cenário agrícola do Paraná em outubro indica que, embora tenha havido desafios em algumas culturas e regiões, a maior parte das atividades agrícolas apresentou um desenvolvimento favorável, com condições meteorológicas suficientes para atender à demanda da agricultura. A informação é do Departamento de Economia Rural do Paraná (DERAL).
Até o final de outubro, 97% da área destinada ao milho da 1ª safra foi semeada, beneficiada pelo clima mais seco e pela boa distribuição das chuvas. A grande maioria das lavouras foi classificada como boa (96%), com o restante apresentando desenvolvimento médio.
Durante o mês de outubro, 74% da área prevista para a soja foi semeada no Paraná, com 99% das lavouras apresentando boas condições de desenvolvimento. No sul do Estado, a baixa umidade do solo no início do mês dificultou e atrasou o plantio em algumas localidades, mas a situação foi normalizada com as chuvas da segunda quinzena. Nas regiões norte, a distribuição das chuvas foi irregular, com alguns locais recebendo maiores volumes de precipitação do que outros, mas, no geral, a quantidade de chuva foi suficiente para o bom desenvolvimento inicial da cultura.
A semeadura do feijão atingiu 93% da área prevista até o final de outubro, com excelente desenvolvimento em 96% das lavouras.
A colheita do trigo atingiu 91% da área cultivada no Estado, mas a produtividade e a qualidade ficaram abaixo das expectativas. Nas áreas restantes as expectativas são um pouco melhores, embora 50% das lavouras tenham sido classificadas como boas, 36% como médias e 14% como ruins. O desempenho insatisfatório foi principalmente devido a condições climáticas adversas, como seca intensa, altas temperaturas na fase vegetativa e geadas fortes em agosto durante a formação inicial dos grãos, especialmente nas regiões Sul, Oeste e Sudoeste.
PASTAGENS
Nas regiões sul do Estado, as pastagens se recuperaram bem dos danos causados pelas geadas e incêndios, oferecendo condições favoráveis para o pastejo de gado de corte, leiteiro e pequenos animais. No entanto, no norte e noroeste, a recuperação tem sido mais lenta, com baixa produção de massa verde, o que ainda dificulta o manejo do gado.
*IDR-PR com edição