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Clima seco não freia otimismo com a safra 24/25 de soja

Foto: Ilustrativa

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A safra brasileira de soja em 2024/25 está em fase inicial de plantio. Assim, a consultoria Safras & Mercado e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgaram novas estimativas a respeito dos futuros resultados. Apesar do atraso no começo dos trabalhos e da preocupação com o clima seco, as projeções ainda são otimistas, com a possibilidade de produção recorde.

Para a Safras, a produção nacional da oleaginosa pode totalizar 171,78 milhões de toneladas, com elevação de 12,8% sobre o ciclo anterior, fixado em 152,3 milhões de toneladas. Já a Conab estima colheita de 166,28 milhões de toneladas em 2024/25.

Em julho, data da divulgação da intenção de plantio de Safras, a projeção era de 171,54 milhões de toneladas.

Além disso, Safras indica aumento de 2,1% na área, estimada em 47,4 milhões de hectares. Em 2023/24, o plantio ocupou 46,46 milhões de hectares. O levantamento aponta que a produtividade média deverá passar de 3.295 quilos por hectare (54,9 sacas) para 3.642 quilos (60,7 sacas).

Cenário positivo também é previsto pela Conab para a produção de soja. Mesmo com a pressão baixista nos preços nacionais e os desafios de rentabilidade, a oleaginosa continua a ser uma cultura lucrativa e com alta liquidez.

A crescente demanda global, impulsionada pelo aumento do esmagamento e pela expansão da produção de biocombustíveis, tanto no Brasil quanto internacionalmente, alimenta expectativas de crescimento nas exportações e no esmagamento interno.

Esse panorama influencia na projeção de aumento da área plantada, de 3%, podendo chegar a 47,401 milhões de hectares.

Para a consultoria, a produtividade tende a apresentar recuperação, após problemas climáticos nos principais estados produtores brasileiros. A combinação de maior área e melhor desempenho nas lavouras resulta na projeção de uma colheita em torno de 166,281 milhões de toneladas, 12,82% superior à safra 2023/2024.

*Canal Rural