Paraná
Adapar visita plantações e reforça orientações sobre vassoura-de-bruxa da mandioca
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) participa da Feira Internacional da Mandioca (Fiman), que acontece em Paranavaí, no Noroeste, entre os dias 25 e 27, com ação pautada pela conscientização e combate à vassoura-de-bruxa de mandioca, doença fitossanitária causada pelo fungo Rhizoctonia theobromae.
O fungo atinge a parte aérea da planta, deformando os ramos e provocando enfraquecimento e morte.
A doença é uma ameaça à segurança alimentar, tem grande relevância para a mandiocultura e foi identificada pela primeira vez no Amapá, em agosto de 2024. O fungo se espalha rapidamente e afeta diretamente a produção da raiz, provocando brotações anormais, característica que dá nome à doença.
A condição representa uma ameaça significativa para a produção da mandioca, com impactos econômicos, sociais e ambientais. O fungo também pode afetar outras culturas de importância econômica, como o cacau e o cupuaçu, ampliando o risco fitossanitário.
MANDIOCA
A mandiocultura é uma relevante atividade para a economia agrícola nacional. Segundo dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em 2024 foram produzidas mais de 19 milhões de toneladas da raiz. Os dados do Governo Federal, apontam que o Valor Bruto da Produção (VBP) da mandioca em território nacional no último ano ultrapassaram R$ 18 bilhões, o que representou 1,6% do VBP nacional total.
O Paraná é o segundo maior produtor do País. No Estado, a cultura representa 1,3% da economia agrícola, com VBP de mais de R$ 2,4 bilhões, dividido em produção de mandioca para indústria e para consumo humano.
*Adapar