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Alface apresenta queda de preços e cotações de batata e cenoura sobem

Boletim da Conab traz informações sobre os preços de verduras, legumes e frutas

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O preço da alface registrou uma queda de 18,01%, conforme indica o 1º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) 2024, divulgado nesta segunda-feira (22) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Em caminho oposto, a batata apresentou alta de preços, pelo terceiro mês consecutivo. Em dezembro, a média ponderada subiu 20,37%. Em dezembro, o suprimento dos mercados é realizado apenas pela safra das águas, pois a de inverno já praticamente encerrou sua oferta.

Para a cebola, a alta de preço foi menor do que em novembro. Das dez Ceasas analisadas, em quatro houve diminuição de preço. A cenoura, por sua vez, depois de um período descendente, apresentou alta em todas as Ceasas analisadas. A média ponderada das cotações subiu 18,78%, em relação à média de novembro,

E depois de vários meses em queda, os preços do tomate voltaram a subir. A média ponderada em dezembro aumentou 10,33% em relação à média de novembro.

Frutas

No caso das frutas, foi observado um aumento geral dos preços praticados no mercado atacadista. Para a banana, o mês foi marcado pela elevação das cotações e queda da comercialização em um contexto de entressafra nas regiões produtoras, além de boa demanda na primeira quinzena do mês (para a banana prata), vindo a cair depois devido à chegada das festas de fim de ano.

O Boletim informa ainda que as altas cotações da laranja se devem à oferta restrita e à forte demanda no varejo, decorrente do forte calor no Centro-Sul do país.

No caso da maçã, houve oscilação na comercialização e pequenas altas nas cotações devido à chegada do fim dos estoques nas câmaras frias, num contexto de baixa oferta e demanda.

Já para o mamão, ocorreu oscilação das cotações e queda da comercialização por causa da restrição da oferta de ambas as variedades de mamão e da menor qualidade das frutas. 

Por fim, para a melancia, houve registro de alta de preços e queda na comercialização por causa da restrição da oferta nas principais regiões produtoras e também em razão da boa demanda.