

Paraná
Mercado de carne suína no Paraná pode sentir reflexos indiretos das tarifas dos EUA
As tarifas de 50% aplicadas recentemente pelos Estados Unidos sobre as exportações de carne suína brasileira não devem afetar diretamente o Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). No entanto, o órgão considera que o mercado paranaense pode sentir efeitos indiretos, principalmente em razão da possível destinação da produção a mercados concorrentes do estado.
Em relação à exportação da carne suína in natura, dados do Agrostat/Mapa apontam que o Japão foi o país que melhor remunerou o produto brasileiro no primeiro semestre de 2025, com um valor médio de US$3,46 por quilograma, quando comparado aos 20 principais destinos em termos de volume.
Outros países pagaram acima da média geral de exportação do produto, estabelecida em US$2,54 no período, incluindo Estados Unidos, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Argentina, Uruguai, Hong Kong e Vietnã.
Os países que registraram os maiores volumes de compra (Japão, Estados Unidos e Canadá) costumam adquirir grandes volumes exclusivamente de Santa Catarina. Isso se dá pelo status sanitário diferenciado do estado, reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação bem antes dos demais estados brasileiros.
Vale ressaltar que o preço da carne suína in natura costuma apresentar uma variação significativa conforme o tipo de produto adquirido por cada país importador.
*Redação