Paraná

Março seco afeta produção no Paraná

Foto: AEN-PR

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As condições climáticas de março não foram favoráveis ao desenvolvimento das culturas agrícolas no estado, especialmente devido à ocorrência de altas temperaturas, precipitações insuficientes e irregulares.

MILHO 1ª SAFRA

As condições climáticas de março foram benéficas para o milho primeira safra, pois a sua grande maioria estava em estágio de maturação e colheita, não necessitando de água. Isso resultou em lavouras predominantemente classificadas como boas (96%) e o restante apresentou desenvolvimento mediano. A colheita avançou significativamente, passando de 40% em fevereiro para 95% em março, com produtividades satisfatórias.

SOJA

Até o final de março, 91% da área cultivada com soja já haviam sido colhidas. A cultura foi afetada pela falta de água e pelas altas temperaturas. As produtividades foram bem variadas, mas, de maneira geral, ficaram abaixo da média estimada. No geral, 91% das lavouras remanescentes no campo estavam em boas condições e 9% em condição mediana.

MILHO 2ª SAFRA

Alguns produtores semearam o milho de 2ª safra fora do zoneamento, assumindo os riscos. Uma parte das lavouras, que estavam começando a floração, apresentou boas condições de desenvolvimento, beneficiada pelas precipitações ocorridas. Outra parte, na fase de frutificação, as chuvas foram insuficientes para suprir a demanda hídrica. A produtividade dessas lavouras apresentaram perdas irreversíveis, variando entre lavouras devido às diferentes épocas de plantio. 

Além disso, as chuvas foram irregulares dentro do mesmo município. Em razão desse problema climático, no final de março apenas 66% do milho segunda safra foi classificado com boas condições, 22% mediana e 12% ruim.

FEIJÃO 2ª SAFRA

Até o final de março, 100% da área destinada ao feijão 2ª safra já havia sido semeada e também se iniciou a colheita. O clima quente e seco inibiu o desenvolvimento ideal das plantas, que apresentaram porte abaixo do esperado. 

A cultura deve apresentar redução de produtividade, embora ainda não seja possível quantificar a perda. A maioria das lavouras (81%) foi classificada como boa, 17% apresentou desenvolvimento médio e 2% ruim.

PASTAGENS

As pastagens registraram aumento na produção de massa verde, garantindo boas condições para o pastoreio.

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